segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Haddad cogita uso de Força Nacional para fazer segurança do Enem 2009

Para garantir a segurança na impressão e distribuição da prova do Enem 2009, o ministro da Educação Fernando Haddad cogita pedir ajuda ao seu colega da Justiça, Tarso Genro. "Foi cogitado, nas duas reuniões técnicas que tivemos até agora, o uso da Força Nacional, além da inteligência da Polícia Federal", disse Haddad na tarde de domingo (4). "Se identificarmos essa necessidade [de convocar a Força Nacional], nós o faremos. Mas depois de apresentarmos o mapeamento do processo ao ministro Tarso Genro", completou.O ministro também anunciou ontem que o novo modelo de aplicação das provas do Enem deverá ser apresentado na quarta-feira (7). Ele aguarda a chegada do ministro da Justiça, Tarso Genro - que está em Copenhague, na Dinamarca - para apresentar as conclusões das reuniões que terá com o comitê de Governança do Enem, na segunda-feira (5), e com 55 representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e 38 reitores de institutos de educação profissional e tecnológica, na terça-feira (6).Segundo o ministro, a divulgação do calendário com as medidas e providências que serão tomadas depende, ainda, da reunião com reitores para compatibilizar datas de vestibulares e concursos. Haddad apresentará as conclusões ao ministro da Justiça e só depois divulgará as datas das provas.Haddad disse, ainda, que o país foi "vítima de uma ato de delinquência" que prejudicou a vida de muitas pessoas, instituições de ensino e do governo."É lamentável que um ato delinquente tenha colocado em risco tanta coisa importante do país, conseguido a duras penas por toda a sociedade. Queremos a inteligência da PF, para que, à vista do mapeamento do processo, possamos verificar os pontos que precisam ser reforçados [para os próximos exames].""Precisamos obter oficialmente da PF as informações sobre se essas pessoas obtiveram algum auxílio, se há mais envolvidos e se há um ato de inteligência por trás que, a princípio, parece ser um ato de delinquência", afirmou.A denúncia foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, que teria sido procurado na quarta-feira (30) por uma pessoa interessada em vender a prova por R$ 500 mil.Requisito de entrada para pelo menos 40 universidades federais e para estudantes interessados em conquistar a bolsa do Prouni (Programa Universidade para Todos), as provas do Enem seriam aplicadas no fim de semana para cerca de 4,1 milhões de candidatos, em 113.857 salas de 10.385 escolas diferentes. Com informações da

Agência Brasil

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