Os problemas diplomáticos com a Itália provenientes da concessão de refúgio político ao ex-ativista italiano César Battisti não trouxeram ao ministro da Justiça, Tarso Genro, qualquer arrependimento sobre a sua decisão. Tarso participou de uma atividade do Fórum Social em Belém neste sábado (31) e disse que foi mal-interpretado em seu despacho quando falou que Battisti foi julgado com base em “leis de exceção”. “Sobre o refúgio a Battisti, não me arrependo de tê-lo feito. No despacho que dei, fiz construções teóricas que foram tomadas de maneira equivocada. Não estou me referindo aqui a ministros ou a chefes de estado, mas sim a políticos italianos. Quando falei sobre estado de exceção é porque dentro de todo estado democrático de direitos coexiste a exceção”, disse o ministro.
O evento do qual o ministro participou tinha como objetivo debater a transição da ditadura para a democracia no Brasil. O ex-deputado federal e advogado Modesto da Silveira, no entanto, aproveitou o debate para dizer que o premier italiano Sílvio Berlusconi não teria autoridade para questionar a decisão de Tarso porque ele próprio teria dado asilo a um torturador brasileiro logo após o fim da ditadura militar.
FONTE:G1
DO BLOG:_BRASIL:CASA DA MÃE JOANA,DO CESARE...
POR YVIN SANTOS
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