quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mais da metade das rodovias brasileiras é ruim, péssima ou regular, diz pesquisa da CNT

Mais da metade das rodovias brasileiras pode ser considerada de qualidade ruim, péssima ou regular, apontou a uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat).
O estudo considerou 100% da malha rodoviária nacional --ou 92.747 km de extensão -- tanto de rodovias federais quanto estaduais e também as operadas por concessionárias. O levantamento considerou 1.802 km a mais em relação ao último levantamento anterior.
De acordo com a pesquisa, apenas 12,6% da malha são considerados ótimos e, 30%, bons. Com 57,4%, porém, predominaram, somadas, avaliações de má qualidade das vias: condições regulares (30,5%), ruins (18,1%) e péssimas (8,8%).
Em nota, a CNT informou que o estudo considerou para análise as condições conforme aspectos perceptíveis aos usuários, tanto em relação a pavimento, por exemplo, quanto à sinalização e à geometria da via.
Os trabalhos levaram 39 dias, entre os meses de junho e agosto deste ano, e foram executados por 17 equipes da CNT.
Já no Nordeste, a maior parte dos 25.820 km estudados foi classificada como de qualidade regular (32,8%); ruim (17,7%) e péssima (12,7%), e apenas 3,8% como ótima e boa (33%).
Gestão pública e privada
Em relação às diferenças existentes na administração das rodovias, a CNT aponta que, das que estão sob concessão (15.374 km), 48% foram classificadas como ótimas; 38,9% como boas; 12% como regulares; 1,1% como ruins e nenhuma foi avaliada como péssima.
Já entre as rodovias sob gestão pública (77.373 km), somente 5,6% foram avaliadas como ótimas; 28,2% como boas; 34,2% como regulares; 21,5% como ruins e 10,5% como péssimas.

UOL

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