segunda-feira, 25 de julho de 2011

Velhice faz cérebro enfatizar as boas memórias em detrimento dos acontecimentos ruins

O estudo feito por neurocientistas alemães fez análises de imagens do cérebro para avaliar como jovens e adultos se comportavam durante atividades cognitivas especializadas, que incluíam fotos que deveriam ser categorizadas como felizes, tristes, amedrontadoras, irrelevantes ou neutras.


Durante os experimentos, observou-se que as pessoas mais velhas tinham maior propensão a se distraírem observando imagens que ilustravam sentimentos felizes. Quando isso acontecia, o cérebro desses indivíduos aumentava as atividades nas áreas correlacionadas com o controle de emoções e quanto maior o nível de estabilidade emocional, maiores essas atividades.

“Uma velhice saudável é similar às experiências na construção da resiliência – a capacidade de lidar com problemas e situações estressantes de forma pouco traumática a partir do aprendizado pessoal – e o que notamos é a importância de lidar realisticamente com as situações, mas de forma positiva”, diz John Krystal, editor do periódico responsável pela sua aprovação e que também avaliou um estudo similar sobre os efeitos do estresse realizado por Dennis Charney e Steven Southwick, da Faculdade de Medicina de Yale.

As teorias que tratam do envelhecimento indicam que há uma tendência, na idade avançada, de enfatizar os momentos felizes em curto prazo, mais do que os anteriores. E o estudo de Brassen parece confirmar esse desvio para um impacto positivo e maior nível de bem-estar durante o envelhecimento. “O que faz o processo de envelhecimento possível é o foco do cérebro nos acontecimentos positivos”, finalizam.



com informações da Biological Psychiatry

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