O Ministério Público Federal (MPF) informou que encerrou a investigação de supostas irregularidades ocorridas no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), organizado pela Funrio, para 750 vagas.
De acordo com a assessoria de imprensa do MPF, a partir dos dados reunidos desde setembro, o procurador da República Edson Abdon Filho concluiu que a possível falta de isonomia dos inscritos foi regularizada e que o incidente ocorrido na aplicação da prova na Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro, não motiva a proposição de ação civil pública na Justiça.
A investigação focalizou cinco possíveis irregularidades: a dispensa indevida de licitação; o favorecimento de candidatos com escolha de vaga da lotação; o não-ressarcimento de taxas de inscrição em duplicidade; a divergência entre o local de realização da prova e o da vaga disputada; e o tumulto na aplicação das provas na UGF.
As representações protocoladas e e-mails enviados pelos inscritos levaram o MPF a buscar esclarecimentos da PRF e da Funrio, que comprovaram ter regularizado as quatro primeiras pendências.
Durante a investigação, o MPF teve acatada pela PRF e pela Funrio uma recomendação para impedir inscrições por mais de um estado, o que levou à devolução das taxas em multiplicidade, que a Funrio atestou ter reembolsado.
Em relação ao incidente no dia da prova, em 18 de outubro, na UGF, quando candidatos alegaram problemas na identificação da sala da prova, o procurador não isentou a Funrio de falhas no gerenciamento do caso. Mas ponderou que a PRF recebeu, dias antes, uma denúncia de que candidatos vinham planejando uma manifestação por meio de fóruns na internet.
G1
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