quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Concurso da PRF pode parar na justiça

A decisão da Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio) de considerar só a primeira inscrição dos candidatos com adesões para mais de uma unidade da Federação está revoltando concorrentes às 750 vagas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Essa foi a saída apresentada pela organizadora para evitar a suspensão do concurso, recomendada pelo procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho, do Ministério Público Federal no Rio. O acordo (validade da primeira inscrição) foi aceito pelo procurador e atinge 2,5 mil das 113.836 inscrições.

O assunto tomou conta dos fóruns de discussão sobre o concurso, cuja prova objetiva está marcada para domingo. O advogado George Machado, de 39 anos, mora em Goiânia e se inscreveu para Paraná, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Terá que ficar com a primeira opção e discorda da arbitrariedade da organizadora. "A Funrio, com tantas denúncias em todo Brasil, não tem competência para fazer um concurso em nível nacional como o da PRF", diz, revoltado.
Diante da situação, a Funrio orientou os candidatos com inscrições múltiplas a enviar, até sexta-feira, os dados pessoais e bancários, além dos números das adesões canceladas para concursos@funrio.org.br, solicitando o ressarcimento das taxas de inscrição. Outra preocupação dos candidatos é a divulgação dos locais de prova, previsto para 9 de outubro, mas que até agora não ocorreu. Segundo a Central de Atendimento em Brasília, essa informação será disponibilizada a partir das 22h no www.funrio.org.br.

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