Além de preservar a saúde e de reduzir os gastos no fim do mês, ficar longe do cigarro pode trazer outra vantagem: a simpatia do empregador quando se está disputando uma vaga de trabalho. Pesquisa feita pela empresa Catho Online com 16.207 entrevistas revela que 83,2% dos presidentes e diretores de empresas têm restrições em contratar fumantes. "É uma opção muito razoável", garante a diretora do Ambulatório de Tabagismo do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (Incor-USP), Jaqueline Sholz Issa. A médica observa que, ao fazer a opção por um profissional que não fuma, o empregador evita o absenteísmo, as frequentes interrupções que ocorrem quando o funcionário sai para fumar. "Sem falar na redução do constrangimento de o funcionário acender um cigarro em um local fechado, proibido." A expressiva rejeição dos empregadores é crescente. Em 2003, 44% dos presidentes e diretores de empresas diziam ter objeções em contratar fumantes. O resultado desse comportamento é evidente: ao longo dos anos, o número de funcionários que fumam diminuiu.
A pesquisa mostra, no entanto, que, apesar de diretores e presidentes não permitirem a contratação de funcionários fumantes, muitas vezes eles próprios mantêm esse hábito. De acordo com o trabalho, 18,5% dos fumantes das empresas estão entre presidentes, gerentes ou cargo equivalente. Em segundo lugar, vêm consultores independentes, com 17,7%. Estagiários são os que têm maior restrição: respondem por 7,7%.
UOL
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